Avaliação Terceiro Ano Ensino Médio
Observação: poste abaixo apenas a letra referente a alternativa escolhida e responda a questão "11" textualmente e clique em publicar
1-
O ato
institucional no 5, de 1968, conhecido como ai-5, um dos instrumentos
jurídicos usados pela ditadura militar instalada no Brasil em 1964,
tinha como uma de suas justificativas assegurar a “autêntica ordem
democrática, baseada na liberdade” e “no respeito à dignidade
da pessoa humana”. Apesar disso, instituía medidas de exceção,
tais como: dava amplos poderes ao presidente da República, que
podia, entre outras medidas: “decretar o recesso do Congresso
Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras de Vereadores”;
“legislar em todas as matérias”; “decretar a intervenção nos
Estados e Municípios, sem as limitações previstas na
Constituição”; “suspender os direitos políticos de quaisquer
cidadãos pelo prazo de 10 anos e cassar mandatos eletivos federais,
estaduais e municipais”; suspender o “direito de votar e de ser
votado nas eleições sindicais”; proibir “atividades ou
manifestação sobre assunto de natureza política”
Com
base no trecho do Ato Institucional número 5, podemos afirmar que:
A-
O governo da ditadura militar desejava limitar as ações de certos
indivíduos com a intenção de proteger toda a sociedade contra o
problemas causados pela uso da liberdade mal conduzida.
B-
Na ditadura militar houve muita repreensão por parte do governo,
pois para garantir a ordem em uma sociedade desorganizada é
necessário fazer o uso da repreensão para garantir a liberdade de
todos.
C-
Não existe nenhuma contradição entre limitar repressivamente os
atos populares e apregoar os ideias de liberdade de uma democracia.
D-
Liberdade e Repressão são os elementos típicos do regime político
democrático, no qual a participação do povo é limitada.
E-
Além da repressão duramente organizada pelas forças armadas, o
ideal de liberdade foi utilizado de forma ideológica para alienar o
povo e obter, dessa forma, a aceitação de um governo ilegítimo.
2-
A cultura é o elemento através do qual podemos:
A –
Nos manter limitados apenas às nossas características naturais e,
portanto, ligados apenas aos nossos instintos.
B-
Negar nossa condição animal através da adoção de valores
puramente humanos, assimilados de forma intelectual.
C-
Nos elevar à condição de seres que se autoproduzem por meio de
valores autônomos, não limitando-se apenas ao que nos oferece nossa
condição animal.
D-
Optar por permanecer apenas ligados aos valores da nossa natureza ou
escolher um estilo próprio de viver.
E-
Nos tornar melhores em relação aos outros povos, pois quanto mais
desenvolvida é uma nação, melhor é sua condição de
superioridade em relação às demais.
3-
Podemos compreender a cultura como um elemento que liberta o homem da
sua condição de ser meramente produzido
pela natureza, limitado aos seus instintos. Diante de tal
constatação, Karl Marx e Claude
Lévi-Strauss concebiam que o homem deixou de ser um ser apenas
ligado à natureza para tornar-se também um ser cultural quando –
Identifique respectivamente os elementos:
A-
Desenvolveu o trabalho e a linguagem.
B-
Quando desenvolveu a linguagem e o trabalho.
C-
Quando desenvolveu a sociedade e o trabalho.
D-
Quando desenvolveu a linguagem e a sociedade.
E-
Quando desenvolveu a guerra e a linguagem.
4-
O Estado ou a Cidade mais que uma pessoa moral, cuja vida
consiste na união de seus membros, e se o mais importante de seus
cuidados é o de sua própria conservação, torna-se-lhe necessária
uma força universal e compulsiva para mover e dispor cada parte da
maneira mais conveniente a todos. Assim como a natureza dá a cada
homem poder absoluto sobre todos os seus membros, o pacto social dá
ao corpo político um poder absoluto sobre todos os seus, e é esse
mesmo poder que, dirigido pela vontade geral, ganha, como já disse,
o nome de soberania.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social.
Trad. de Lourdes Santos Machado. 3.ed. São Paulo: Nova Cultural,
1994. p. 48.)
De acordo com o texto
e os conhecimentos sobre os conceitos de Estado e soberania em
Rousseau, é correto afirmar:
A- A soberania surge como
resultado da imposição da vontade de alguns grupos sobre outros,
visando a conservar o poder do Estado.
B- O estabelecimento da
soberania está desvinculado do pacto social que funda o Estado.
C- O Estado é uma
instituição social dependente da vontade impositiva da maioria, o
que configura a democracia.
D- A conservação do
Estado independe de uma força política coletiva que seja capaz de
garanti-lo.
E- A soberania é
estabelecida como poder absoluto orientado pela vontade geral e
legitimado pelo pacto social para garantir a conservação do Estado.
5-“Poder-se-ia
[...] acrescentar à aquisição do estado civil a liberdade moral,
única a tornar o homem verdadeiramente senhor de si mesmo, porque o
impulso do puro apetite é escravidão, e a obediência à lei que se
estatui a si mesma é liberdade”. (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do
contrato
social. Trad. de Lourdes
Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 37.)
Com base no texto e
nos conhecimentos sobre a liberdade em Rousseau, é correto afirmar:
A- As leis condizentes
com a liberdade moral dos homens devem atender aos seus apetites.
B- A liberdade adquire
sentido para os homens na medida em que eles podem desobedecer às
leis.
C- O homem livre obedece
a princípios, independentemente de eles também valerem para a
sociedade.
D- O homem afirma sua
liberdade quando obedece a uma lei que prescreve para si mesmo.
E- É no estado de
natureza que o homem pode atingir sua verdadeira liberdade.
6-
(ENEM 2011) No mundo árabe, países governados ha décadas por
regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população
com menos de 30 anos; desses, 56% tem acesso a internet. Sentindo-se
sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia,
esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em
meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe
fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e
liberdade. Uma serie de manifestações
eclode
na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se
espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente
do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais – como o Facebook e
o Twitter – ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África
a ilhas do Golfo Persico. SEQUEIRA, C. D.; VILLAMEA, L. A epidemia da
Liberdade. Isto é Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).
Considerando
os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso a internet
permitiu aos jovens árabes :
A
- reforçar a atuação dos regimes políticos existentes, pois estes
adotam medidas violentas para garantir a liberdade a todos.
B
- tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.
C
- manter o distanciamento necessário a sua segurança.
D
- disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores.
E
- difundir ideias revolucionarias com base nos ideais de liberdade
mobilizando, assim, a população.
7-
TEXTO I
A
ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo
decisório sobre aquilo que terá consequência na vida de toda
coletividade. GALLO, S. et al. Ética e Cidadania. Caminhos da
Filosofia. Campinas: Papirus, 1997 (adaptado).
TEXTO
II
E
necessário que haja liberdade de expressão, Fiscalização sobre
órgãos governamentais e acesso por parte da população as
informações trazidas a publico pela imprensa. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br.
Acesso em: 24 abr. 2010.
Partindo
da perspectiva de democracia apresentada no Texto I, os meios de
comunicação, de acordo com o Texto II, assumem um papel relevante
na sociedade por :
A - orientarem os
cidadãos na compra dos bens necessários a sua sobrevivência e
bem-estar.
B - fornecerem
informações que fomentam o debate politico na esfera publica.
C - apresentarem aos
cidadãos a versão oficial dos fatos.
D - propiciarem o
entretenimento, aspecto relevante para conscientização politica.
E - promoverem a unidade
cultural, por meio das transmissões esportivas.
8- (ENEM 2011)
Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e
naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não
devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses
tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades
morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à
cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das
qualidades morais e à prática das atividades políticas”. VAN
ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo:
Atual, 1994.
O trecho, retirado da
obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania
A - possui uma dimensão
histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os
políticos de
qualquer época fiquem
entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de
trabalhar.
B - era entendida como
uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma
concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.
C - estava vinculada, na
Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava
todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.
D - tinha profundas
conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos
deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.
E - vivida pelos
atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à
política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.
9- (ENEM
2010) A
política foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoas de se
ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a
arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada
entendem. VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M. A cidadania
ativa. São Paulo: Ática, 1996.
Nessa definição o
autor entende que a história da política está dividida em dois
momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo
excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia
incompleta.
Considerando o texto,
qual é o elemento comum a esses dois momentos da história política?
A - A distribuição
equilibrada do poder.
B - O impedimento da
participação popular.
C - O controle das
decisões por uma minoria.
D - A valorização das
opiniões mais competentes.
E - A sistematização
dos processos decisórios.
10-
"Há uma estrada para a liberdade. Seus marcos são a
obediência, o esforço, a honestidade, a ordem, a nitidez,
sobriedade, honestidade, sacrifício e amor à pátria." (Adolf
Hitler).
Com
a frase acima, Hitler conduziu a Alemanha e seu povo até 1945. A
respeito dos dos ideais libertários desse líder é correto afirmar
que:
A-
Existe uma contradição muito grande entre a ideia efetiva de
liberdade e as práticas propostas por Hitler ao longo do seu
governo.
B-
Hitler propôs um governo baseado naquilo que de fato realizou, ou
seja, ele propôs e ofereceu a liberdade a todos os povos que
habitavam a Alemanha.
C-
Não existe nenhuma contradição em conceber a obediência cega às
ordens de alguém como um componente da prática da liberdade.
D-
Os ideais de liberdade somente têm aplicabilidade se um povo
tornar-se obediente a um líder.
E-
Hitler acreditava que a obediência não era um valor útil para a
consecução da liberdade e por este motivo apontava na direção de
que era preciso conscientizar o povo sobre a necessidade de se
intelectualizar.
11- Parte escrita:
A liberdade é um dos
principais valores de um país democrático. No entanto, ao longo do
ano de 2013, as manifestações ocorridas em diversos cantos do
Brasil demonstraram uma face um pouco distorcida a respeito deste
importante ideal. Isto nos denuncia a necessidade de se refletir a
respeito da nossa ideia de liberdade e também sobre os fundamentos
de uma democracia. Discorra sobre estes elementos tendo em mente
as ideias de Rousseau sobre a liberdade.
Coloquem o NOME, o NÚMERO e a SÉRIE!